quinta-feira, 21 de outubro de 2010

have to find the will to carry on


De um lado minha mãe insiste que cometo os mesmos erros, me omito, me lasco. Do outro, pessoas que acreditam se importar comigo – e talvez se importem mesmo – garantem que o ideal mesmo seria esquecer toda essa história e viver como dá. Tá tudo bem, eu até tento. Mas é na pele que dói, quase como se eu tivesse passado muito tempo sob o sol. Arde. E se espalha: da lateral direita do meu tórax vem chegando aos seios. Não entendo, não há sol, não há fogo. Há o que então? Procurei na internet – não é câncer. Dizem que câncer de superfície nem dói. Mas vem do fundo, eu sei. Talvez eu morra.

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