QUEM ÉS TU QUE ME LÊS? ÉS O MEU SEGREDO OU SOU EU O TEU?
(CLARICE LISPECTOR)
domingo, 29 de maio de 2011
“Meu cérebro faz bullying com o meu coração.”
Tati Bernardi.
Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço.
(Tati Bernardi)
Então você acaba ligando para quem você não tem vontade, saindo com gente que você não gosta, inventando planos e fazendo atividades sem muito foco, tudo para tentar preencher o vazio. Mas o buraco esta sempre lá, sempre ficando maior, independente de quantas pessoas estão ao seu redor. Independente do quanto você saiba que é bom em alguma coisa e é amado. Você ainda não sabe como fazer o vazio ir embora.
(amavel)
Tenho uma particularidade instigante: preciso da solidão. Gosto de pessoas, preciso delas, não sei viver sozinha. Mas sou mimada, preciso quando eu quero. Sou egoísta, gosto de ver televisão sozinha, sem ninguém falando junto. Sou chata, não gosto de dividir banheiro com ninguém. Sou espaçosa, bagunço as minhas coisas. Preciso da solidão pra ler, pra olhar para o teto, pra tirar ponta dupla do cabelo, pra fazer as unhas, pra pensar em tudo, pra fazer nada. Preciso da solidão pra ser eu mesma. Pra fazer alongamento, rir de mim, chorar comigo. Não entendo como tem gente que não abre a janela em dias nublados. Eu adoro janelas abertas, esteja um dia lindo de sol ou um carregamento de nuvens cinzas. Tenho que sentir o ar que vem lá de fora, seja ele qual for. Com seu gosto, cheiro, textura. Falo algumas coisas esquisitas como essa, por exemplo, ar com textura. Conheço cores que ninguém conhece, vejo alguns filmes que grande parte da população acha tosco. Não gosto de deixar as coisas pela metade, mas já deixei…
- (Clarissa Corrêa)
Tudo isso me perturbava porque eu pensara até então que, de certa forma, toda minha evolução conduzira lentamente a uma espécie de não-precisar-de-ninguém.
O fato é que eu estou uma bagunça por dentro e por fora.
(Clarice Lispector )
Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante.
(Clarice Lispector)
"E PELA PRIMEIRA VEZ, EU NÃO SINTO NADA. E NÃO SENTIR NADA É COMO SE EU FOSSE UMA CAIXA DE PRESENTE VAZIA, MUITA EXPECTATIVA PARA UM MONTE DE NADA. NÃO HÁ NADA AQUI. E EU NÃO ME IMPORTO."