terça-feira, 30 de novembro de 2010
Infâmias
Eu surto... enlouqueço, me descontrolo na TPM.
Não que eu já não o faça naturalmente, mas a TPM é um agravante perigoso.
Meu quarto na maioria das vezes parece o New Orleans pós-Katrina.
As gavetas emperram tamanha a quantidade de coisas. Guardo um número assustador de papel inútil. E meu armário é uma zona! Parece uma cartola de mágico inexperiente... alguma coisa imprevisível sempre salta de lá!
As roupas e sapatos estão pelo chão, debaixo da cama, atrás da cômoda.
Não sei mais o que acontece!!!
Dizem que o quarto é o reflexo do nosso interior. rs
Eu fico assim... as vezes dengosa, cheia de amor e gestos tolos apaixonados, pedindo atenção e carinho, mas as vezes procurando qualquer motivo vão para distribuir brigas infantis.
Tudo sempre acaba em choro... aquele choro incontido e doído como se chorasse por algo extremamente importante.
E eu continuo com aquela tendência desgraçadinha de falar e não dizer.
Eu tento explicar de todas as maneiras, mas o que fica é a incógnita. Se a minha contradição é complicada mesmo para mim, imagine para os outros! Talvez eu tenha que entender a ausência de compreensão alheia.
Eu também odeio matemática, odeio matar barata e não tenho paciência para tirar a maquiagem. Além de descabelada, acordo parecendo um panda com o lápis e o rímel borrados.
As vezes a minha mente é tão inquieta que tenho insônia. Nada de escuro... a TV fica ligada.
Eu sei trocar lâmpadas, tenho nojo só de bichos melequentos e gosmentos e depois de um esforço até consigo abrir o vidro de azeitonas!
Sou desbocada e ciumenta assumida.
De vez em quando eu sumo. Não atendo telefonemas, digo que não estou para ninguém, não costumo falar sem vontade apesar de eu falar para caramba. Sou muito cheia de vontades, movida a vontades, além de ter uma obrigação com a sinceridade. Falo sem pensar, falo pensando, falo sozinha e falo dormindo!
Dou risada a toa. Não sou fresca e sento no chão cheio de poeira, mas sou fresca e não tomo refrigerante.
Sou montanha russa. Sou inteira e completa. Um sonho bom, sou o que eu sei e o que eu ainda nem descobri muito bem.
(barbara Bittencourt)
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