terça-feira, 19 de outubro de 2010

AOS AMANTES CONFESSOS...




Espero que o seu coração saiba por quem deve "saltar" ao ouvir a voz, se bem que cada dia mais me convenço de que não sabemos nunca quem é a pessoa certa pra isso... mesmo depois de anos ainda assim o nosso coração é tão fácil de ser ludibriado. Para o amor, nunca somos sábios, não importa se temos 20 anos ou 80, sempre somos confundidos ou mesmo enganados por nossos corações.
E pensando nisso, vejo que talvez o nosso coração precise ser enganado, maltratado, dilacerado várias vezes até encontrar repouso e paz para seu próprio alento. Sofrer também faz bem, faz parte desse eterno aprendizado que é viver.
Hoje pensei em algo, acho que eu ainda não sei a forma certa de amar alguém, mas com isso, de tanto tentar, já descobri pelo menos 200 formas de como "não amar" alguém. Quem sabe como Thomas Edson ao tentar por 2000 vezes fazer o que hoje chamamos de lâmpada e só ter conseguido quando tentou pela 2001º vez, assim sejamos nós com o amor. Sempre estamos tentando, quando um amor acaba, não quer dizer que não deu certo, deu sim, por aqueles dias, meses, ou anos, mas deu sim, um momento de alegria conta muito em favor disso. Um segundo de amor, parece pouco aos olhos dos incrédulos, mas aos eternos apaixonados, já é o bastante pra encher a vida inteira de uma pessoa.
Assim como alguns sonham com riquezas, carros, saúde, ou seja, lá o que for, outros sonham sempre com amor. E isso é o que mais vale pra estes que por tantos são vistos como tolos ou loucos, mas que no fundo, são só eternos amantes. Apaixonam-se por tudo, e por todos, tudo a volta é belo, é vivo, é apaixonante, se encantam com um barco de papel, com desenhos em nuvens, com sorrisos alheios, com canções de amor, com um pôr do sol... Hum como gostam do por do sol.
Dizer que há regras para isso ou para aquilo... Tolice. A única regra plausível é a regra da paixão, do coração, a voz que fala e encanta, o próprio amor...
E tolo mesmo são os que nunca se entregaram ao amor, que zombam e riem inescrupulosamente dos que amam. Quando não houver mais sorrisos, ainda assim serei capaz de sorrir, basta fechar os olhos, e uma doce voz me embala aos ouvidos...

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